Marina diz que a polícia acha que foi ele o assassino da viúva, mas Léo rebate afirmando que todos acham que ele está morto. “Se você me matar pra se vingar, vai mostrar que continua vivo e botar eles atrás de você!”, afirma a designer. O vilão se diverte: “Marina, minha querida, nós fomos casados, por pouco tempo, é verdade, mas você devia me conhecer um pouquinho melhor. (…) Me vingar? Me vingar de quê?! Cê acha que eu ia ter esse trabalho todo pra te torturar? Você fala como se eu fosse algum tarado, sádico, pervertido. Ou, então, tá me confundindo com alguém que se importa com você. Acorda, Marina. Pra mim, você é só a mala de dinheiro que eu preciso pra fugir do país. Risco de vida você corre… mas só se a sua avó ou o seu maridinho fizerem alguma besteira, tipo chamar a polícia. Se você fizer tudo direitinho como eu mandar, fica sossegada, não vai acontecer nada com você”, avisa. o golpista.
Enquanto isso, na Marina da Gloria…
Pedro caminha agitado e ao ver um funcionário do local, pergunta: “Por favor, o senhor sabe me informar qual é o barco do Fabiano Delamare?”. O rapaz garante que o empresário foi para Angra anteontem. O piloto fica encafifado. Dali, ele vai à delegacia dar queixa do desaparecimento de Marina. E diz ao delegado que está com pressentimento de que Léo está por trás disso. “ Impossível, Pedro. Eu vi as fotos dos destroços do avião, ninguém podia sobreviver àquele acidente”, garante o delegado. Mas o piloto diz que algo está martelando a sua cabeça. “Meu irmão fez aula de pilotagem comigo. Por que ele comunicou o infarto do piloto e não tentou pousar o avião?”, ingada.
O delegado lhe mostra a cópia da fatura do cartão de crédito de Léo, onde consta despesa em uma companhia de táxi aéro. Pedro vê um gasto anterior em uma empresa “Altos Saltos SA”. Ao saber que se trata de um clube de paraquedismo, o rapaz mata a charada.
De volta ao cativeiro…
Léo obriga Marina a ligar para sua avó Vitória (Nathália Timberg) para pedir o resgate. “É importante que eles pensem que eu continuo morto. Se disser meu nome, ou qualquer coisa que eu entenda como um código, recado, eu vou ser obrigado a fazer o que nem você nem eu queremos que aconteça. Eu só quero a grana”, avisa o vilão. A designer liga para a avó e quando a empresária atende, a mocinha avisa que foi sequetsrada. “Não se preocupa, não sofri nenhuma violência… Eles querem um milhão de euros em notas de quinhentos, até amanhã à noite e, pelo amor de Deus, não avisa à polícia…”, implora a designer.
Léo desliga o telefone e, irônico, diz que ela foi muito bem e que vai ganhar até um macarrãozinho no jantar. Mariana quer saber se vai continuar presa na cadeira. “Seu ex-marido não faria uma sacanagem dessas com você. Depois do jantar, vou te amarrar… na cama”, diz o malandro, dando um beijo no rosto da cunhada, que reage com nojo. “Calma, princesinha, você vive me confundindo com alguém que se importa com você. Vou te amarrar na cama e te encher de remédio pra eu ter uma noite tranquila”.
Na mansão dos Drummond…
Pedro conta para Vitória que Léo é o sequestrador de Marina. A empresária fica apavorada, mas o piloto tenta acalmá-la. “Ele é indiferente à Marina, tá fugindo, sem um tostão, quer o dinheiro, pra ele a Marina vale mais viva. Eu sei como o Léo pensa e sei como lidar com a situação (…) Por enquanto, vamos só esperar essa próxima ligação. Nós vamos ter que aguentar. Mas eu te prometo, a Marina vai sair ilesa”, afirma.
É quase madrugada. O telefone toca e Pedro pede que Vitória coloque no viva-voz. Marina diz que está bem, não sofreu nenhuma violência. E que em meia hora, no Teatro Municipal, tem que ser o Pedro a levar o dinheiro. É para ele levar seu celular e esperar contato.
O confronto final dos irmãos e o resgate de Marina
Pedro vai até o local combinado, mas recebe uma mensagem no celular para seguir para outro lugar. Ao estacionar, o piloto desce segurando uma maleta. Léo aparece com arma em punho, pega a maleta e se choca ao ver que está vazia. “Tá vazia… Sem dinheiro! Você pirou?, brada Léo, apontando a arma para o irmão. Pedro diz ao vilão que tem uma proposta a fazer. “O dinheiro que você pediu existe, eu deixei num cofre de hotel antes de vir pra cá. (…) Vamos os três juntos ao hotel. Lá, eu sei que você não mata ninguém. Você pega a grana e se manda. Eu não consegui te pôr na cadeia, nada gruda em você. Agora, tudo o que eu quero é que você vá pra longe da gente”.Léo hesita um pouco. Pedro, então, pede para ver Marina. Ao abrir o porta-malas, a designer grita. “Pedro, ele vai te matar!”. Pedro pula em cima dele, o desarma e começa a surrá-lo. “Você não devia ter nascido!”, brada Léo. “Você ia ser um merdinha de qualquer jeito!”, rebate Pedro. A fúria do piloto é tanta que a designer se desespera e pede para o marido parar de socar o vilão senão vai matá-lo. O golpista fica inconsciente. Pedro desamarra as mão de Marina e os dois se abraçam fortemente.
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